Bruno Eustáquio Ferreira Castro de Carvalho é nomeado Secretário Executivo Adjunto do Ministério de Minas e Energia

Bruno Eustáquio Ferreira Castro de Carvalho – é Especialista em Sistemas de Infraestrutura com foco principal no planejamento e análise de infraestruturas. Tem experiências em empresas privadas e instituições públicas. É PhD em Engenharia Civil no âmbito de Sistemas e Gestão de Infraestrutura pelo Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (IST/UL). Doutor em Engenharia Civil pela Universidade de Brasília (UnB) (Co-Tutela).

Mestre Integrado em Engenharia do Ambiente e Recursos Naturais pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto-Portugal (FEUP/UP). Mestre em Engenharia Civil pela UnB. Especialista (em formação) de Políticas de Infraestrutura pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Especialista em Inteligência de Futuro pelo Centro de Estudos Avançados da UnB. Especialista em avaliação socioeconômica de projetos de infraestrutura de grande vulto pela ENAP.

Anteriormente atuou como Diretor e Secretário Substituto em coordenação e estruturação de projetos no setor de Energia, Petróleo e Gás e Mineração no Programa de Parceria de Investimentos (SPPI/PR). Foi também coordenador da carteira de Projetos do PPI e da agenda de licenciamento ambiental. Foi Assessor, Chefe de Gabinete e Coordenador de Projetos de Infraestrutura nos temas de (modelagem climática, energia, recursos hídricos, drenagem, portos e rodovias) na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR).

Participou da nova transição governamental como coordenador do tema de Minas e Energia no grupo infraestrutura. E foi escolhido na quinta-feira (17/01/2019), para exercer o cargo de Secretário Executivo Adjunto do Ministério de Minas e Energia.

Em entrevista à ANEINFRA, Bruno Eustáquio disse que se preparou muito para assumir mais responsabilidades e novos desafios, com muito estudo, trabalho, dedicação e construção de redes de relacionamentos. E tudo isso também dentro da própria carreira de infraestrutura. Agora, o resultado desse investimento está sendo cobrado com essa oportunidade que lhe foi concedida pelo Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Confira, a seguir, os principais pontos da conversa com o novo Secretário Executivo Adjunto do Ministério de Minas e Energia.

Quais as suas expectativas como Secretário Executivo Adjunto do Ministério de Minas e Energia?

As minhas expectativas são as melhores possíveis. O Ministério de Minas e Energia é muito desafiador pela relevância de suas pautas, pois sob sua governabilidade estão mais de 15% do PIB. Então, há de se ter muito cuidado e consciência da responsabilidade que é colocada sobre esse ministério. Acredito que meu processo de amadurecimento e a participação na transição governamental, assim como poder contar com toda a equipe do Ministério de Minas e Energia – e obviamente também com os próprios servidores da Carreira de Infraestrutura, que compõem uma parcela relevante da força de trabalho da casa – me dão a confiança necessária para assumir essa posição.

Em sua opinião, que medidas podem ser adotadas para melhorar os setores de Minas e Energia? E se adotadas, quais impactos você acredita que possam ter para o país?

No ponto de vista das medidas, temos trabalhado desde a transição revendo o arranjo institucional, à luz de boas práticas de governança pública e processos decisórios. Sobre a pasta do Ministério de Minas e Energia acredito que, alinhado com as palavras-chave do próprio ministro, a nossa proposta é que todas as ações estejam apoiadas dentro de três elementos fundamentais de um processo de construção de alianças com o setor privado – que é basicamente a agenda do ministério – que são: estabilidade, previsibilidade e transparência.

 O principal objetivo é desenhar soluções observando essas três grandes diretrizes. Então, isso representará sem sombra de dúvidas, atração de novos pleitos, competitividade, melhores serviços para a sociedade. Significará também sustentabilidade econômica e financeira para as empresas que prestam serviços delegados para o próprio ministério, e obviamente, a exploração de recursos naturais, preservando as questões ambientais. Temos que buscar também medidas de modernizar os processos decisórios e, ao mesmo tempo, fazer a conexão entre política e leilões, sinalizando para o mercado da melhor forma possível com esses elementos:  transparência, estabilidade, previsibilidade e segurança jurídica.

Que contribuições são esperadas por parte dos servidores da categoria de infraestrutura, analistas e especialistas?

Os servidores da carreira compõem uma força de trabalho altamente qualificada, que deve ser, e que vem sendo em alguma medida, reconhecida. A categoria precisa do seu espaço dentro do próprio arranjo institucional, não somente dentro do ministério, mas em toda a área de infraestrutura.

Acredito que cada vez mais a carreira vai ganhar o prestígio que lhe é peculiar por conta da expertise de formação e pelas entregas que tem feito. Não tenho dúvidas que os servidores da categoria de infraestrutura são fundamentais para esse processo de construção de ações governamentais calcadas em transparência, previsibilidade e estabilidade. A gente conta muito os servidores da carreira neste processo. Aí eu me incluo nesse grupo, e me sinto orgulhoso em fazer parte da categoria de infraestrutura. Não tenho dúvidas que o reconhecimento virá, por meio do trabalho, dedicação e lealdade.

Deixe um comentário